Após um bom tempo sem fazer uma boa viagem de moto, eu estava necessitando encarar um roteiro diferente e de boas paisagens. Pensando muito em para onde ir dentro dos recursos disponíveis, percebi que o templo budista de Três Coroas era uma opção a ser considerada.

Conversei com alguns amigos que toparam o desafio. Então comecei a analisar o roteiro mais interessante para chegar e sair do templo.

O passeio foi dividido em 2 equipes: a que iria nos acompanhar no sábado e a que iria nos acompanhar no domingo. No Sábado: eu (NX4), Fábio (NX4/Urussanga), Rogério (NX4/Capão da Canoa), Márcio (XR/Maquiné). No Domingo: eu, Fábio e Cristiano Forte (NX4/Criciúma).

Tudo certo, iríamos subir a Serra do Umbú que liga Maquiné,Rs à Taquara,Rs via Rolante e Riozinho. Eu e Fábio fomos direto à Maquiné via BR-101 encontrar com Rogério e Márcio, este último que conhecia bem a região, através de trilhas com sua XR.

Logo estávamos de frente com a Serra do Umbu, uma serra linda, de terra e pedras. Durante a subida fizemos diversas pausas para fotos, uma vista magnífica cachoeiras, morros e vales em um dia ensolarado e algumas nuvens brancas no horizonte.

Em uma dessas paradas, eu e Márcio nos distanciamos um pouco de Rogério e Fábio, pois íamos preparar a câmera para filmagens, ao perceber a demora de nossos amigos, voltamos e fomos informados de 2 quedas seguidas de Rogério, sem lesões ou danos materiais. Coisa normal em estradas desse tipo.

Já no topo da serra, o tempo começou a complicar, uma forte neblina tomou conta da paisagem e o guia da corrente da XR de Márcio quebrou devido às intensas vibrações geradas pelas pedras da estrada, então ele voltou. E como já conhecia bem a região, descartou nossa companhia, dizendo para seguirmos nosso roteiro.

O tempo que aparentava estar prestes a trazer uma forte chuva se mostrou calmo e sem ventos do outro lado da serra, nos presenteando com uma linda cachoeira conhecida como chuvisqueiro na comunidade de Riozinho.

Já estávamos próximo à cidade, então deixamos a terra para trás. A partir de Rolante o terreno seria asfalto. Seguimos tranquilamente até o trevo para Santo Antônio da Patrulha onde nos despedimos de Rogério, que iria passar a noite com sua família e seguimos, eu e Fábio para Taquara, onde passaríamos a noite.

Taquara é uma cidade calma, de pouco agito durante a noite. Acomodado no hotel, comecei a ligar para os conhecidos para me informar sobre algo para se fazer naquele dia. Foi então que o amigo Renato (Varadeiro/Novo Hamburgo) me informou de um aniversário de motoclube em Campo Bom.

Chegamos a Campo Bom por volta das 21h com muita fome. O evento estava legal, havia MotoCross e fizemos algumas novas amizades e matamos a fome. Na ocasião a Grace (NX4/Parobé) nos acompanhou mostrando todos os agitos da região. Passamos por um posto onde havia um encontro de carros tunados e por uma balada em Parobé, na qual optamos por não entrar, pois estávamos cansados e queríamos aproveitar bem o dia seguinte.

Já no domingo, fomos acordados pelo Cristiano Forte, que estava chegando à Taquara. Tudo certo e nos encontramos na entrada da cidade. Seguimos direto para o Templo Budista, onde fomos uns dos primeiros a chegar.

O Templo Budista é um lugar, para mim até então, único. Mesmo com suas cores vibrantes e predominância do vermelho, me transmitiu uma paz muito forte. Me senti fora do Brasil, a vista, a arquitetura, a musica ambiente, tudo me levou à uma viagem diretamente ao Tibet.

Participamos de uma sessão de perguntas e respostas com a companheira do Chagdud Tulku Rinpoche, fundador deste e de outros templos budistas ao redor do mundo. Nesta sessão havia alunos de Teologia de São Paulo, confesso que muitas perguntas estavam além do que eu poderia compreender, mas consegui aprender bastante sobre esse culto que para mim, ainda é um grande mistério.

Em breve espero poder ir novamente e adquirir mais conhecimento sobre essa cultura respeitável.

Ficamos no templo até próximo ao meio dia, então fomos almoçar em Canela, em frente aquela monumental catedral. Por muito pouco não fiquei sem gasolina, ao abastecer, coloquei exatos 15l de combustível no tanque da NX4 Falcon.

Demos uma passadinha rápida por Gramado, pois o Fábio não conhecia nada daquela região, seguindo direto para casa, via Rota do Sol. O trajeto foi bastante tranqüilo, pois já era bem conhecido por mim e pelo Cristiano Forte, na Rota do Sol fizemos algumas filmagens e fotografias nas curvas chegando a casa por volta das 20h da noite.

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