Após o evento do FOL, fui para Foz do Iguaçu. Saí Terça-Feira de Urussanga até Joinville. Tive a companhia de Barah e Ivi em uma manhã chuvosa de trânsito pesado devido o Carnaval 2009.

Os encontrei em Jaguaruna no posto combinado e seguimos em uma tocada muito agradável até Tijucas onde comemos um belo peixe assado. Chegamos a Joinville metade da tarde.

Noite na casa de amigos e no dia seguinte meu destino seria Foz do Iguaçu. Saída próximo das 8h00 com muita chuva. A BR101 mesmo duplicada estava complicada, e completamente parada em 3 pontos até chegar em São José dos Pinhais. Neste trecho contei 7 colisões traseiras devido falta de atenção e chuva.

Rumei para Campo Largo, almoçando em Irati, e logo após entrando em Guarapuava para realizar minha troca de óleo e filtro de óleo. Acabei adquirindo um protetor de mão de Tenerè. Este que me ajudou muito na chuva, protegendo completamente minhas mãos das pedras e pingos doloridos de chuva.

As estradas estavam cansativas, longas retas, viajando solo deste Joinville. Cheguei a conclusão de que viajar sozinho em estradas federais não é bom. Não importa a velocidade, a moto parece estar parada. 100, 130, 150, 170km/h e o tempo não passa. Optei por uma velocidade de cruzeiro de 130km/h. Não havia nenhum buraco, estradas literalmente um tapete, sem oscilações, curvas fechadas ou outra coisa.

Os pedágios, esse trecho tem pedágio absurdamente caros R$3,80, R$3,60, R$3,30 e R$4,60. Tive que pagar, afinal não há outra opção, mas se compararmos com todas rodovias que já passei: R$1,30. R$0,55. E no RS praticamente todos gratuitos, realmente esses valores das rodovias do PR estão um “pouco” acima do mercado.

Passei por Cascavel e abasteci em Medianeira, depois uma grande reta até Santa Terezina do Itaipu onde cheguei nos últimos minutos de sol.

Fui recepcionado por amigos que me levaram até sua casa, onde iria passar os próximos dias, no campo, à 20km do centro da cidade, rodeado por plantações de soja, milho e trigo. Uma paisagem fenomenal de grandes campos e máquinas agrícolas enormes. Estradas de pedra e barro.

Cheguei já noite, isolado, sem telefone celular, sem internet. Ótimo momento para se desligar de toda tecnologia que estou acostumado. Comida no fogão a lenha e TV que fica maior parte do tempo desligada.

No dia seguinte fomos direto à Cuidad Del Lest, tinha uma listinha de produtos a “importar”.. Voltando por volta do meio dia. 

Passei a tarde andando sobre aquelas estradas de barro que não desgrudava do pneu e vendo se consigo me equilibrar quando rodando sobre sabão (única definição para o pneu em contato com o solo após ser coberto pelo barro vermelho) descobri que precisava de rodinhas para pilotar.

Na Sexta-Feira, primeiro dia sem chuva, fui conhecer a enorme Itaipu, fiz o roteiro panorâmico externo. Não vi nada de especial além de uma mega construção. Mas é bonito.

Em seguida fui ao parque das aves, onde vocês podemos conhecer parte deles pelas fotos e sem seguida nas cataratas. Esses últimos dois lugares me chamaram muito atenção. Lugar muito lindo!

Sabado pela manhã o objetivo seria chegar à Videira. Acordei com tempo bom e peguei estrada com objetivo de evitar rodovias com trajetos longos em linha reta. Passei por Lindoeste, Realeza, Francisco Beltrão e almocei em Pato Branco, um ritmo leve, curtindo cada curva. Durante a tarde fui para Clevelândia, Palmas, Caçador chegando a Videira metade da tarde. Depois de muito trabalho com os fortes temporais que peguei. Visibilidade quase nenhuma, aderência baixíssima. Em uma curva a traseira perdeu completamente aderência, parecia que havia estourado o pneu pela forma com que ela rebolava, depois percebi que ele estava inteiro, imagino que tenha sido uma mancha de óleo.

Fiz Check-In em um hotel na entrada da cidade, bastante econômico e fui para o evento. A princípio não conhecia ninguém, mas logo encontrei o Robson do Clube XT600 de Jaborá, Ulisses, atual presidente da AMO-SC. Conheci novas pessoas como em todos eventos e fui descansar.

Domingo acordei cedo e rodei direto para casa, paradas apenas para abastecer, peguei mais um bom trecho com chuva grosa, velocidade de cruzeiro de 100km/h e toda tranqüilidade do mundo. Cheguei em casa por volta das 17h00.

Obs: Relato escrito com pressa.

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